New York… New York…

Férias na grande maçã

O apelido carinhoso da cidade de New York tem tudo a ver com a vontade de apreciar o skyline mais fotografado do planeta Terra; caminhar sem pressa pelo Central Park ou atravessar a Ponte do Brooklyn a pé para tomar um sorvete do outro lado de Manhattan.

Vale a pena visitar a Big Apple em qualquer época do ano, mas particularmente prefiro no final do verão e início do outono, quando acontece o Festival de Cinema, apresentação da Orquestra Filarmônica de New York, Show’s no Central Park e inúmeras atrações pela cidade. Isso sem falar nos musicais da Broadway.

Vamos compartilhar nossas experiências, mas como a cidade vive em constante mudança, recomendamos checar as informações antes da sua viagem. Não dá para ver tudo ou fazer tudo o que foi planejado, por isso faça suas escolhas, de preferência em harmonia com o tempo e o clima na época da viagem.

Para quem quer fazer o circuito completo de primeira viagem é melhor comprar um dos City Pass vendidos em qualquer esquina (nosso site não ganha para recomendar qualquer um, portanto pesquise o que for mais econômico para você) e acesse o site oficial da cidade: https://www1.nyc.gov/

Imperdível

Grandes cidades possuem magníficos museus, com acervos fantásticos, e sendo assim; não perca a oportunidade de visitar pelos menos os principais de New York:  Metropolitan Museum of Art (carinhosamente chamado de Met. É como o Louvre de Paris); Museum of Modern Art (conhecido como MoMA. Conta com grande acervo de gênios como Cézanne, Van Gogh, Picasso, Pollock, Warhol e outros); Guggenheim (o edifício já é uma obra de arte e fica ao lado do Central Park) e Museu Americano de História Natural (foi cenário do filme “Uma Noite no Museu”).

DICA: Mesmo que você não tenha grana para comprar nas lojas de grifes, como a famosa joalheria Tiffany & Co., Louis Vuitton, Hermès, Prada, Gucci e etc… Vale a pena passear pela avenida mais famosa de New York. Nesta avenida estão outros endereços interessantes, como a loja 24h da Apple (o prédio em vidro já vale a visita), o Empire State Building e a NBA Store (que conta e vende tudo sobre o basquete dos EUA).

FURADA: Não reserve hotel fora de Manhattan para economizar uns trocos. O barato sai caro, pois o tempo que você irá perder nos deslocamentos pode não valer a pena. Faça a pesquisa de preços por distritos e compare a diária com os custos de tempo e deslocamento.

A Big Apple tem atrações para todos os tipos de turistas, especialmente para aqueles que podem pagar uma fortuna por um passeio de helicóptero ou jantar no restaurante mais badalado da city. Mas, há ícones na cidade que ricos e os não tão ricos podem visitar:

Visitas obrigatórias

  • Empire State Building – O prédio mais conhecido da cidade e cenário de tantos filmes, como “New York New York”, “King Kong”, “Homem Aranha” e os românticos “Tarde Demais Para Esquecer” e “Sintonia de Amor”, entre outros.
  • Top of The Rock – Observatório que fica no prédio do Rockefeller Center e muito apreciado porque oferece uma vista maravilhosa do Central Park e do Empire State Building.
  • Central Park – Passear no local de maior área verde da Big Apple é uma das melhores experiências que a cidade oferece.
  • Times Square – O local mais conhecido do público fica no encontro da Broadway com a Sétima Avenida. Seus letreiros luminosos, teatros, restaurantes e o vai e vem dos turistas faz do lugar uma verdadeira muvuca.
  • Estátua da Liberdade – Para visitar o monumento é preciso pagar um passeio de barco que sai do Battery Park. Mas há um passeio grátis que vai para Staten Island e passa pela Liberty Island, onde está a estátua.
  • Brooklyn Bridge – A ponte inaugurada em 1883, que liga Manhattan ao Brooklyn, possui 1.800 metros de extensão e pode ser atravessada a pé, de bicicleta, trem ou carro. Turista que se preza tem que atravessar a pé!
  • High Line Park – É um parque suspenso construído em cima dos antigos trilhos de trem. Vai desde a Gansevoort Street, no Meatpacking, até o Chelsea Market, com algumas áreas de acesso em todo o percurso.
  • Grand Central Station – É considerada uma das maiores estações de trem e metrôs do mundo. Inaugurada em 1913 e muito conhecida pela pintura no teto e pelo posto de informações do relógio (Tiffany). Possui um mercado público onde se vende frutas, especiarias e cafés de todo o mundo.
  • Broadway – É a segunda avenida mais importante da Big Apple (só perde para a 5ª Avenue). A Broadway corta a ilha de Manhattan de norte a sul e além de ser o endereço da Time Square, também abriga a região conhecida como Theater District, onde estão em cartaz os musicais mais famosos do país.
  •  Word Trade Center Oculus – A World Trade Center Transportation Hub, conhecida como estação Oculus foi inaugurada em 2016, em homenagem às vítimas do ataque terrorista de 11 de setembro de 2001. Do lado de fora, a estação tem a forma estilizada de um pássaro. No lado de dentro, onde abriga um shopping, a estação é banhada pela luz natural que atravessa as claraboias de vidro.

Dicas

Para economizar

A internet é uma grande aliada na busca de informação sobre hotéis, restaurantes e passeios. Preste atenção nos comentários, pois a experiência dos viajantes pode nortear sua viagem. E lembre-se de fazer reservas, antes de programar seu dia.

Restaurantes

Para quem viaja em grupo e aprecia custo X benefício: Carmine’s (restaurante italiano que fica na zona da Times Square e serve porções generosas);

Para quem gosta de restaurante da moda: Via Carota (Fica no West Village e dizem que até o Obama jantou lá);

Para quem foge de turista: Morandi (restaurante italiano que também fica no West Village e é famoso entre os nativos pelo “brunch” aos finais de semana)

Restaurante Via Carota
(foto: DCMelo)

Compras

Não tem mistério, quem quer comprar barato vai nos outlets Woodbury (com lojas a céu aberto) ou Jersey Gardens (como os shoppings brasileiros). O problema é que eles ficam longe de Manhattan.

Woodbury fica na cidade de Central Valley e a viagem de ônibus de turismo leva mais ou menos uma hora, ao preço de US$ 42,00 (ida e volta).

Jersey Gardens fica na cidade de Elizabeth, em New Jersey. Dá pra ir de ônibus, com saída e chegada da 42th Street do metrô, no Port Authority Bus Terminal. O valor da passagem (ida e volta) é de US$ 14,00.

DICA: Para quem não quer sair de Manhattan, dá para aproveitar as promoções das lojas de departamentos, como a Macy’s (fica na 151 West 34th Street), a Bloomingdale’s (que é patrimônio da cidade e fica na Lexington Avenue) e a Century 21 (funciona como ponta de estoque multimarcas e fica entre a Church & Broadway, em frente ao Ground Zero).

FURADA: Não compre eletrônicos em shoppings. Vá direto às lojas oficiais, como as da Apple Store, ou se quiser câmeras, filmadoras e notebooks, vá as lojas da B&H. Em qualquer lugar você vai pagar imposto sobre as compras, portanto não vale a pena se deslocar e gastar uma grana para pagar o mesmo pelo mesmo produto.

Amazon: É o papa tudo do comércio. Acabou de comprar um ícone dos americanos alternativos, que é a rede Whole Foods. Para quem não quer bater perna nas lojas, pode comprar pelo site e pedir para entregar no hotel.

Casa: Para quem quer comprar produtos de cama, mesa, banho e decoração, a melhor opção são as lojas da Bed Bath & Beyond (Genteee! Lá vende-se de tudo, inclusive Dramin para viagens).

Beleza: Esqueça a Sephora (estou brincando) e aposte na Ricks para comprar produtos para cabelos e maquiagens. São inúmeras lojas, onde algumas inclusive oferecem corte de cabelos. 

Cafeterias: Esqueça! Em New York não existe aqueles cafés da Europa, com mesinhas nas calçadas e pessoas jogando conversa fora. Nesta cidade as pessoas comem andando ou no máximo, sentadas com o celular ou o notebook nas mãos. Isso não significa que não há excelentes cafeterias, como as orgânicas, mas sem o charme e o glamour da Europa, com algumas exceções: Devoción (Brooklyn), Maman (TriBeCa) e Chocolat Michel Cluizel (vários endereços).

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